Aidê é uma negra africana,
Tinha magía no seu cantar
Tinha os olhos enverdeados
E sabia como cozinhar,
Sinhozinho ficou encantado
Com Aidê ele quis se casar
Eu disse, Aidê, não se casa,
Vá pro quilombo pra se libertar
Aidê
Foge pra Camugerê
Aidê
Foge pra Camugerê...
No quilombo de Camugerê.
A liberdade Aidê encontrou
Juntou-se aos negos irmãos,
Descobriu um grande amor
Hoje Aidê canta sorindo,
Ela fala com muito louvor
Liberdade não tem preço,
O nego sabe quem te libertou
Aidê
Coro
Sinhozinho que disse então,
Com quilombo eu vou acabar,
Se Aidê não se casa comigo,
Com ninguém ela pode casar
Aidê
Coro
Chegando em Camugerê,
Sinhozinho se surprendeu
O negro mostrou uma arma,
Que na senzala se desenvolveu
O negro venceu a batalha,
No quilombo Sinhozinho morreu
Aidê
Coro
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